A notícia que está na boca das pessoas de todo o mundo é apenas uma: a morte daquele que é considerado o rei da música pop, Michael Jackson.
Em meio aos inúmeros depoimentos sobre este artista um, em minha opinião, sintetizou muito bem o que Michael Jackson representava. Segundo o cantor Jorge Mautner, Michael Jackson,“dos pés à cabeça, foi um filho da cultura”.
Penso que é uma ótima definição, que me faz pensar sobre os produtos de nossa cultura. Será que eles propõem uma existência saudável para o ser humano?
Ao olhar para a vida de Michael Jackson, que era um dos grandes produtores culturais e, acima de tudo, um produto dela, afirmo que a resposta é não. Parece que ele nunca se encontrou como indivíduo e partiu em uma jornada que, infelizmente, não havia final, a busca de uma identidade culturalmente mediada.
É triste perceber que nossa sociedade propõe uma existência caótica, na qual o ser humano não consegue valorizar a si e aos outros por aquilo que têm de mais singular, mas tende a viver a partir dos pressupostos apresentados pelos meios de comunicação, que não têm compromisso algum com o bem-estar das pessoas.
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E sobre o comentário do livro do Rob Bell, empresto sim. Semestre que vem te levo lá no seminário.
Cara, interessante isso.
Pensar em identidade, formação da identidade... pensar em como o indivíduo forma a sua própria subjetividade, etc. Tenho estudado coisas relacionadas a isso também.
A gente podia jogar nesse debate a questão da espiritualidade e do quanto ela é importante para a formação da subjetividade do indivíduo. A gente pode cruzar ainda isso com a questao da cultura e notar que se vive a espiritualidade na cultura e através dela... uhm, várias questões... taí, lancei!
abração!
Lamentei a morte da pessoa e a morte do artista. Melodias como "Rock With You" e "Billie Jean" soam tristes. É curioso que, num momento em que acontece um "revival" dos anos 80, essa mesma época, de certo modo, morra com o Michael Jackson (É assustador que o Michael Jackson apenas como uma imagem digital pareça soar tal qual um "vaticínio" em "De Volta Para o Futuro 2").
Lamento o rumo que a vida dele tomou e a maneira como acabou. Deixou uma arte admirável, feita de sensibilidade e talento. Quanto ao seu descanso a partir de agora, só Deus sabe. Entretanto, a criatividade decorrente da imagem do Criador não foi desperdiçada, ainda que nem sempre bem orientada.