É engraçado, para não dizer trágico, como nos vangloriamos do que somos: Uma sociedade de fortes, belos, poderosos, famosos, incríveis, heróis, virtuosos, habilidosos, gostosos e santos.

A tragicidade surge do fato de toda esta glória estar baseada na desgraça dos outros. Ao contrário do que afirma o senso comum – esta “entidade” merece um post – o sonho não é para todos, mas apenas para os melhores jogadores, para quem mata ao invés de morrer.

Neste contexto Jesus deixa de ser um exemplo a ser seguido, em detrimento dos deuses do esporte, dos grandes pensadores e das estrelas da música e do cinema.

A conclusão é que pobres criaturas nos tornamos ao deixarmos de focar nossa admiração e esperança no criador para nos voltarmos para outros iguais a nós.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos ilumine.