Relutei muito em ler muito este livro, pois, como afirma a minha esposa, sou um rebelde sem causa – daqueles que se afastam de tudo o que faz sucesso.

No seminário muitos colegas falavam muito bem deste romance, no qual estariam presentes princípios da Igreja Emergente.

Porém, no último Natal não contive minha curiosidade e li A Cabana de uma só vez.

Em primeiro lugar, é preciso afirmar que o livro é muito bem escrito, o que fez com que em poucos capítulos já estivesse totalmente envolvido no universo criado pelo autor.

Além disso, o argumento central do livro, a conversa entre Deus e um homem que teve sua filha assassinada é algo que captura a atenção do leitor.

No entanto, o que faz deste romance uma belíssima obra é a discussão sobre a percepção que o ser humano tem de Deus.

William P. Young leva o leitor a pensar sobre suas percepções particulares sobre Deus e deixa a seguinte questão no ar: Será mesmo que Ele pode ser de outra forma?

Uma belíssima leitura! Principalmente para aqueles que gostam de questionar o que está estabelecido.