Coloque o sistema por terra abaixo e reconstrua-o de novo, mas agora modificando a posição de algumas peças. Será que a realidade seria a mesma, será que as verdades e certezas continuariam de pé.

E se não fosse o sistema a mudar, mas apenas alguns episódios da História. Como seria o mundo atual. Os que são vistos como mocinhos ainda seriam admirados e os tidos como bandidos odiados?

Isto é muito? Então pegue a vida de apenas um indivíduo. Ele nasceu em berço de ouro? Coloque-o em uma favela. Teve a oportunidade de estudar? Force-o a trabalhar desde cedo. O que teremos? Alguém completamente diferente.

Se o homem, a sociedade e o seu conhecimento sobre a realidade são tão relativos, como temos a pretensão de afirmar que temos a verdade em nossas mãos? Como temos a petulância de nos encastelarmos em nossos mundinhos e afirmar o que é certo e o que é errado? Aos olhos de quem é certo ou errado? Ao meu que não é...

Assim, esta incerteza - que tem origem na limitação humana de apreensão e compreensão da realidade - leva meus olhos para longe do homem e os aproximam mais de Jesus Cristo.