Você já se sentiu sozinho numa multidão? Eu já. Muitas vezes. Agora to assim. Engraçado como necessitamos ser aceitos, amados, cuidados, mas como somos pouco abertos a nos envolvermos uns com os outros.
Cada um de nós deseja ser amado sem restrições, mas para nos relacionarmos com os outros temos uma série de condições: a pessoa deve ser legal, bonita, interessante, e por aí vai. Tudo segundo os nossos critérios.
O pior é que acabamos fazendo o mesmo com Deus. Afirmamos ser filhos de Deus, mas nos achamos no direito de dizer ao nosso Pai do Céu em que pé nosso relacionamento deve ser estabelecido.
O pecado é uma conseqüência dessa forma de pensar. É dizer ao Senhor que não queremos a presença Dele em nossa vida. É dizer que somos independentes, que podemos andar por nossas pernas.
Entretanto, não é assim que a banda realmente toca.
Como falei no início todos temos um vazio no coração, que você pode chamar da forma que quiser, eu chamo de solidão. Temos esse sentimento que não pode ser satisfeito por nada neste mundo, coisa ou pessoa. Por mais que eu ame alguém e queira não posso satisfazê-la totalmente. Apenas o Senhor pode saciar a fome da nossa alma. É bem verdade que ele usa os outros para realizar o trabalho, mas este não é o cerne da questão.
Solidão. Não quero mais você. Quero sim a companhia e o amor do meu Senhor e Salvador Jesus Cristo...
“Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi”. Isaías 55.1-3.