Esta semana estava correndo na rua. Sempre que estou me exercitando em locais abertos sigo na direção contrária ao fluxo de carros. Faço isto para evitar qualquer surpresa.

Enquanto corria pensei em como esta experiência pode ilustrar a vida do cristão.

Porém, ao invés de correr pelo meio-fio, como eu, o discípulo de Cristo segue pelo meio da via. Ao invés de andar por uma pequena rua, ele se vê diante de uma grande rodovia de várias faixas. Além disso, ele deve seguir a pé tendo diante de si caminhões enormes.

Nesta caminhada ele também tem de lidar com sentimentos como medo – Posso ser atropelado! ­–, insegurança – Este é o caminho correto? –, solidão – Fora você, Deus, ninguém deseja trilhar este caminho comigo. – e cansaço – Esta viagem é muito longa.

Assim, o fundamental é não perder de vista o que nos leva a iniciar esta jornada, o inigualável amor de Cristo. Que seja ele a razão de nossas vidas, pois por ele tal sacrifício vale a pena.