...na estrada...

– “Peregrinando vou pelos montes e pelos vales sempre na luz! Cristo promete...”

– “Opa! O que é isto? À frente há uma encruzilhada. Mas não ouvi falar de nenhum desvio no caminho. E agora? Sigo para a direita, para a esquerda, ou continuo em frente?”

– Olá!

– “O que? Quem chama?”

– Aqui atrás. Estamos aqui.

– “Ora, me desculpem. Creio que estava tão preocupado em descobrir por qual caminho seguir que não os vi.”

– Você também está de viagem?

– “Sim, estou neste caminho há algum tempo. Já enfrentei muitas dificuldades. Frio, fome, cansaço e perigos.”

– E para onde segue alguém tão destemido?

– “Não sou tão destemido assim. Mas sigo para lá. Para onde está a cruz vazia.”

– Para lá? Mas parece tão distante...

– Além disso, o caminho parece tão perigoso e estreito.

– “ É verdade. Mas é para lá mesmo que vou. Não tenho outra alternativa.”

– Você é corajoso heim!?

– Pra mim isto é ilusão...

– “Por que ilusão?”

– Você acredita mesmo na promessa? Isto é invencionice. Crendice de quem não tem o que fazer. Não acredito nisso, prefiro ficar aqui e não me cansar.

– “E você? Também não acredita na promessa?”

– Eu já acreditei. E, assim como você faz agora, por muitas terras andei. Porém, o tempo passou e me cansei. Acho que esta jornada não é para mim. Agora, vou para uma terra maravilhosa da qual ouvi falar. Uma terra de prazeres e de felicidade ilimitada, onde tudo podemos fazer e onde regras não há.

– “É, parece tentador. Mas não posso seguir você. Tenho que, em meu caminho até à cruz, prosseguir. Que rumo devo tomar?”

– Vá pelo centro. Pela estrada mais estreita e pedregosa.

– Definitivamente vá continue indo em frente. Para a cruz esse caminho irá te levar. Mas tem certeza mesmo que vai continuar?!

– “Não posso mais essa senda deixar. Para a cruz vazia vou prosseguir. Sei que minha jornada é difícil e longa, mas nela encontro esperança, paz e alegria. Aqui está a razão de viver e para caminhar. Agora devo ir. Não devo mais me alongar.”

– Coitado. Tão moço e já apegado a crendices...

– Será que ele está certo? Será que deveria novamente para a cruz me voltar?...

– “Vão me guiando raios benditos, que me conduzem para a mansão, mais e mais perto o mestre seguindo, canto louvores da salvação. Brilho celeste, brilho...”

2 Comments:

  1. Anônimo said...
    “Não posso mais essa senda deixar. Para a cruz vazia vou prosseguir. Sei que minha jornada é difícil e longa, mas nela encontro esperança, paz e alegria. Aqui está a razão de viver e para caminhar. Agora devo ir. Não devo mais me alongar.”

    é o que eu diria XD~~

    seu blog ta que tá!ta ligado!

    xD~~
    té ^^!
    Gustavo Nagel said...
    VOu tirar alguns minutos de reflexão aqui...

    É bonito o fato de nós cristãos nos dispormos a uma série de coisas nessa vida terrena por sabermos que ela é só uma pequena parte da eternidade. Sem essa convicção, não há porque continuar, concordam?

    QUe Deus preserve uma igreja que pense no lado de lá, no céu.

    Abraços, Plebeu.

Post a Comment